Literacia em Saúde
A saúde é um estado de equilíbrio e de bem-estar que a qualquer momento pode ser afectado no nosso quotidiano, seja pelos nossos comportamentos seja pelas nossas atitudes em geral.
Podemos saber muito sobre saúde, mas não significa que tomemos as precauções necessárias para mantermos o nosso estado de equilíbrio e bem-estar que caracteriza a saúde.
É por isso que se recorreu a um velho conceito, derivado do inglês do séc. XIX: literacia.
A literacia designa uma capacidade. A capacidade de uso de um conhecimento.
No final do século XX, tomou-se consciência que não bastava saber ler e escrever. É preciso ter a capacidade de usar este conhecimento. Fala-se então em literacia como a capacidade de ler e de escrever ou mesmo a capacidade para perceber e interpretar o que é lido. Ou seja, literacia envolve:
Mas início do séc XXI, traz preocupações com a literacia especificamente em Saúde.
A literacia em Saúde passa por:
um conjunto de conjunto de competências cognitivas e sociais que determinam a motivação e a capacidade dos indivíduos para aceder, compreender e utilizar a informação de forma a promover e manter a boa saúde (WHO, 1998).
As competências em literacia em saúde incluem:
Com efeito, em todo o mundo ocidental, o final do séc. XIX e todo o séc. XX foram férteis em construir um enorme edifício de conhecimentos acerca da anatomia e fisiologia do corpo humano, que vai servir de base a uma medicina eficaz e capaz de verdadeiros milagres.
No entanto, torna-se dramática a necessidade das populações serem capazes de acederem, mas sobretudo compreenderem os aspectos fundamentais deste enorme edifício, no sentido serem protagonistas da promoção da sua própria saúde.
Tendo em conta a necessidade de obter ganhos em saúde e melhorar o nível de literacia em saúde das populações, é fundamental articular programas, projetos, atividades e intervenções que promovam a saúde e a cidadania, capacitem para a responsabilização dos indivíduos em matéria de bem-estar e de estilos de vida saudável.
Sabemos também que níveis elevados de saúde das crianças e dos jovens influenciam positivamente o seu sucesso académico e a frequência escolar, e vice-versa, pelo que a promoção da saúde deve ter início o mais cedo possível na vida dos indivíduos.
A construção da literacia em Saúde, passa pela articulação entre vários sectores da sociedade, nomeadamente os Serviços de Saúde, as escolas ou a comunicação social.
O âmbito deste projeto insere-se assim nesta necessidade de promover a literacia em saúde no âmbito da escola, em articulação com os serviços de saúde.
A saúde é um estado de equilíbrio e de bem-estar que a qualquer momento pode ser afectado no nosso quotidiano, seja pelos nossos comportamentos seja pelas nossas atitudes em geral.
Podemos saber muito sobre saúde, mas não significa que tomemos as precauções necessárias para mantermos o nosso estado de equilíbrio e bem-estar que caracteriza a saúde.
É por isso que se recorreu a um velho conceito, derivado do inglês do séc. XIX: literacia.
A literacia designa uma capacidade. A capacidade de uso de um conhecimento.
No final do século XX, tomou-se consciência que não bastava saber ler e escrever. É preciso ter a capacidade de usar este conhecimento. Fala-se então em literacia como a capacidade de ler e de escrever ou mesmo a capacidade para perceber e interpretar o que é lido. Ou seja, literacia envolve:
- a habilidade individual para alcançar os seus próprios objetivos, para desenvolver os seus próprios conhecimentos e todo o seu potencial e ainda ser capaz de participar na vida da sua comunidade e da sociedade em geral.
Mas início do séc XXI, traz preocupações com a literacia especificamente em Saúde.
A literacia em Saúde passa por:
um conjunto de conjunto de competências cognitivas e sociais que determinam a motivação e a capacidade dos indivíduos para aceder, compreender e utilizar a informação de forma a promover e manter a boa saúde (WHO, 1998).
As competências em literacia em saúde incluem:
- Competências básicas em saúde que facilitam a adopção de comportamentos protetores da saúde e de prevenção da doença, bem como o auto-cuidado;
- Competências do doente, para se orientar no sistema de saúde e agir como um parceiro ativo dos profissionais;
- Competências como consumidor, para tomar decisões de saúde na selecção de bens e serviços e agir de acordo com os direitos dos consumidores, caso necessário;
- Competências como cidadão, através de comportamentos informados como o conhecimento dos seus direitos em saúde, participação no debate de assuntos de saúde e pertença a organizações de saúde e de doentes.
Com efeito, em todo o mundo ocidental, o final do séc. XIX e todo o séc. XX foram férteis em construir um enorme edifício de conhecimentos acerca da anatomia e fisiologia do corpo humano, que vai servir de base a uma medicina eficaz e capaz de verdadeiros milagres.
No entanto, torna-se dramática a necessidade das populações serem capazes de acederem, mas sobretudo compreenderem os aspectos fundamentais deste enorme edifício, no sentido serem protagonistas da promoção da sua própria saúde.
Tendo em conta a necessidade de obter ganhos em saúde e melhorar o nível de literacia em saúde das populações, é fundamental articular programas, projetos, atividades e intervenções que promovam a saúde e a cidadania, capacitem para a responsabilização dos indivíduos em matéria de bem-estar e de estilos de vida saudável.
Sabemos também que níveis elevados de saúde das crianças e dos jovens influenciam positivamente o seu sucesso académico e a frequência escolar, e vice-versa, pelo que a promoção da saúde deve ter início o mais cedo possível na vida dos indivíduos.
A construção da literacia em Saúde, passa pela articulação entre vários sectores da sociedade, nomeadamente os Serviços de Saúde, as escolas ou a comunicação social.
O âmbito deste projeto insere-se assim nesta necessidade de promover a literacia em saúde no âmbito da escola, em articulação com os serviços de saúde.